quinta-feira, 5 de maio de 2022

RECORDAÇÕES revir@volta

 



"Nenhum vietnamita me chamou de crioulo, por que eu lutaria contra eles?" No dia de ontem (4 de maio de 1967), um dos maiores fenômenos do boxe, Muhammad Ali-Haj, nascido Cassius Marcellus Clay Jr, campeão mundial da categoria peso pesado, se recusa a ser alistado à força no exército dos EUA para ir lutar no Vietnã. Por três vezes, quando seu nome foi chamado, ele não deu um passo à frente. Um oficial avisou-o de que ele estava cometendo um crime punível com cinco anos de prisão e uma multa de US$ 10.000. Mais uma vez, Ali se recusou a ceder quando seu nome foi chamado, e ele foi formalmente preso (foto). Por esse motivo, perdeu os dois títulos mundiais que havia conquistado e unificado, com apenas 25 anos de idade. Sua licença como desportista foi cassada por quatro anos e perdeu seu passaporte. Perdeu ainda o auge de sua forma física como atleta, mas se tornou um ícone do movimento dos "Direitos Civis". Deu palestras em universidades e recebeu o Prêmio Martin Luther King de Direitos Humanos, em 1970. Depois de ganhar um recurso na Suprema Corte dos EUA, em 1971, voltou a lutar, reconquistou tudo o que perdeu e ainda manteve sua consciência limpa.


Arcirio Gouvêa Neto



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