terça-feira, 24 de outubro de 2017

TEMER ESTÁ ENTREGANDO OS ANÉIS E OS DEDOS DO BRASIL PARA SE SALVAR...





O usurpador mesmo na tábua da degola tenta se salvar e fugir de ser processado pela justiça comum e para isso não mede esforços. Usa o dinheiro público para financiar via emendas parlamentares a "compra" de votos. Por outro lado também se utiliza da canetada para assinar perdões de dívidas e processos a favor de grupos poderosos como dos ruralistas.

Esse é o triste espetáculo que estamos assistindo e ficamos bestializados como o povo na Proclamação da República em 1889.

Veja as reportagens: 


Por Fernando Brito, editor do Tijolaço

Consummatum est.

Michel Temer assinou decreto perdoando até 60% das multas ambientais ainda não pagas.

Como todos os programas de anistia de multas feitos neste país, administrativas ou tributárias, adota-se uma linearidade que é obtusa e , sobretudo, imoral.

60% em uma multa de R$ 1 mil a um pequeno produtor que manejou mal  seu sítio e desviou um rego d’água, não chega a ser um absurdo, desde que ele restaure, no possível, o erro que cometeu.

60% de multa de  R$ 10 milhões em um megaempresário rural que devastou centenas ou milhares de hectares de mata, é outra, bem diferente.

Os ambientalistas sumiram.

Mas os ruralistas vão aparecer na votação que absolverá o presidente.

 Marina Silva limitou-se a um tímido protesto no Facebook onde o mais interessante é sua – ou da  sua assessoria – ao darwinismo: “O ambiente social e institucional do Brasil mudou e, como na seleção natural de Darwin, excluirá da sociedade e da política esses organismos inadaptados e inaptos para viver no ambiente da decência, da verdade, da legalidade e da democracia.”

 A devastação, neste país, não vem do aproveitamento de sua riqueza agrícola e mineral, vem da forma com que é feita, porque esta forma é carente de direção estatal e , portanto, vinculada à lógica individual ou empresarial.

É ma ausência do Estado, como prova a anistia das multas, que se corrói a preservação ambiental, reproduzindo o “desvaste hoje, que a gente acerta depois” em benefício do ganho privado.

E os hipócritas do ambientalismo vêem numa estrada, numa represa, num projeto de benefício coletivo dano ao ambiente.

Frequentemente, são, sim,  porque a vida humana moderna é devastadora em matéria de consumo de natureza. Mas ainda têm, pelo que são, algum nível de controle e mitigamento.

Mas a devastação no Brasil é empresarial.

E esta, como se vê desde sempre, tem na anistia de Temer só mais um de seus capítulos.


TEMER TORRA 12 BILHÕES DO DINHEIRO PÚBLICO

No vale-tudo para escapar da segunda denúncia da PGR na Câmara, Michel Temer já mexeu em R$ 12 bilhões dos cofres públicos; valor inclui, entre outras coisas, alívio de dívidas e multas e liberação de emendas — sem contar o que foi negociado entre cargos e benesses de valor inestimável, como a mudança no combate ao trabalho escravo; só de emendas parlamentares pagas desde o início de setembro foram R$ 881 milhões. Mas houve ainda uma frustração de receita com o novo Refis, estimada até o momento em R$ 2,4 bi; a desistência de privatizar Congonhas no ano que vem, cuja outorga era estimada em R$ 6 bi, e, por fim, a possibilidade de abdicar de R$ 2,8 bi com a anistia de parte das multas ambientais prevista no decreto editado na segunda-feira

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