Diante da perseguição nada animadora ao PT precisamos fazer uma reflexão oportuna:
O PT tem que apresentar nas eleições em 2016 algo que seja atrativo ao seus milhões de militantes e simpatizantes e principalmente ao eleitorado.
Se o partido ainda trilhar pelo caminho do conservadorismo das últimas eleições em que tudo é decidido pela cúpula que controla o mesmo sem escutar de uma forma mais respeitosa os militantes se tornará difícil agregá-los às campanhas que virão.
Atualmente, o partido tem se preocupado muito em garantir o retorno de Dilma e em se defender de acusações dos adversários e até ex-aliados. Não que isso não se faça necessário,mas se o partido quiser ainda se manter no grupo dos maiores partidos do Brasil e como maior partido da esquerda brasileira, ele tem que rapidamente mostrar novidades e propostas que melhor estejam nos anseios do povo que outrora acreditava cegamente no partido e que de uma hora para outra começou a se afastar dele por tudo o que, de certa forma, alguns membros do partido se envolverem e isso desgastou demais essa parceria partido-povo.
É comum a gente ver e ouvir comentários tristes em relação ao PT pelas ruas e redes sociais, principalmente relativos a desconfiança, decepção, de terem se sentidos traidos, etc..
Sei que o PT tem quadros magníficos e militantes espetaculares que se desdobram em continuarem firmes e fortes na luta,mas cabe a cúpula do partido direcionar o rumo, e sem direcionamento adequado e novo, a militância se dissipa e cada um fará o que lhe permitir fazer.
Talvez, uma grande saída seria a renovação imediata da direção partidária, mesmo que contrariando o estatuto, mas é necessário uma novidade, nem que seja na fachada da sede do partido!
Sem o que propor de novo, as nossas condições políticas se tornam inviáveis em 2016, que é uma prévia para 2018.
Professor Augustão do PT (Militante do Partido)
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